Muitas vezes coisas inesperadas acontecem e mudam a nossa vida, reviram-na de cabeça pra baixo, tira de nós o nosso porto seguro nos levando para o alto mar ou para seio desconhecido de uma floresta de pedra. Quando perdemos alguém, o vazio que sentimos é tão profundo e incomensurável. O luto é um estado de alma e nesse estado múltiplos sentimentos nos envolvem. Nunca sabemos como lidar e ainda que vivamos tal fato inúmeras vezes nunca nos acostumamos ou saberemos como lidar.
É assim que eu imagino o luto. Nunca perdi alguém muito próximo para a morte, mas já perdi muitas pessoas na vida. Alguns amigos e alguns amores. É difícil saber que aquelas pessoas existiram e não estão mais do seu lado de alguma forma. Como lidamos com isso depende da forma que aconteceu, da nossa força, mas sempre é algo triste, estressante no mínimo.
Eu entendo, em parte, o que a Holly sente nesse livro chamado "P.s. Eu te amo". Entendo que é difícil se ver perdida numa vida que ainda está na metade. E os filhos que ela não teve como amor da sua vida? E os momentos que não viveria mais com amor da sua vida? A vida segue e não queremos que ela siga em frente. Ela vê seus amigos construindo famílias, tendo filhos, reencontrando o amor. Fico pensando o que aconteceria com ela se Gerry não tivesse deixado algumas cartas para ela? Como ela se reergueria?
Holly me parece inteligente e muito capaz, mas extremamente dependente, talvez, das pessoas a sua volta. Não a considero nem um pouco egoísta. Mas, ela precisava de algo para se reeguer. Eu queria saber mais de como era a vida dela com o Gerry, como seria sua vida com ele. Mas, eu não posso. Não tenho como.
![]() |
DUBLIN, Irlanda. |
Se eu tivesse um jardim eu convidaria o Richard para cuidar dele.
Eu poderia ser puramente crítico. Você olha o título do blog e pensa: "Nossa, esse texto é muito pessoal para um blog que se autointitula 'Alma Crítica'". Bobagem. A crítica também é um estado de espírito; olhar algo de forma crítica é olhar, também, com o coração. Sem dúvida esse foi um livro que tocou meu coração e que ficará na minha memória pelo seu humor, pelo bem que me fez.
Às vezes me sinto como a Holly: perdido, querendo que as pessoas entendam o quanto algumas coisas são difíceis para mim no momento, tentando se reerguer e parecer forte, mas me sentindo frágil e confuso por dentro. Tento encontrar algum trabalho que eu realmente goste e que me dê alegria. Nossa, trabalhar onde a Holly trabalha seria incrível!
Dizem que comédias românticas romantizam tudo, bom, elas são comédias românticas é o que elas provavelmente devem fazer, porém por conta disso as pessoas as tomam por meras histórias imbecis e inverossímeis com a realidade. Olha, talvez se nós romantizássemos um pouco mais a vida, passaríamos a olhar para ela de uma forma mais bonita. A vida não é um filme do Christophen Nolan e também não é um filme de Terrence Malick, muito menos não é um filme de Tarantino. A vida é uma mistura de coisas, a vida também é uma comédia romântica.
Eu espero que se você ler esse livro ele te emocione tanto quanto a mim, não no sentido de chorar até as últimas lágrimas, mas no sentido de te fazer olhar para a vida de forma mais otimista, mais seriamente; com a certeza de que nunca estaremos sozinhos. Ler esse livro me ajudou na fase em que vivo e me inspirou a seguir. Façamos como a Holly: no fim de tudo escolheu, por um tempo indeterminado, simplesmente... viver.
Gostou da resenha? Compre já o seu exemplar pelo link abaixo. Lembrando que comprando pelo nosso link você ajuda o blog com uma pequena comissão.
Confira o post anterior: BEDA #1 - Um desafio louco para o mês de agosto!
Confira o post seguinte: BEDA #03 3 coisas para pensar antes de aceitar fazer o BEDA e uma mudança necessária!
Eu espero que se você ler esse livro ele te emocione tanto quanto a mim, não no sentido de chorar até as últimas lágrimas, mas no sentido de te fazer olhar para a vida de forma mais otimista, mais seriamente; com a certeza de que nunca estaremos sozinhos. Ler esse livro me ajudou na fase em que vivo e me inspirou a seguir. Façamos como a Holly: no fim de tudo escolheu, por um tempo indeterminado, simplesmente... viver.
Por Jônatas Amaral
Gostou da resenha? Compre já o seu exemplar pelo link abaixo. Lembrando que comprando pelo nosso link você ajuda o blog com uma pequena comissão.
Confira o post anterior: BEDA #1 - Um desafio louco para o mês de agosto!
Confira o post seguinte: BEDA #03 3 coisas para pensar antes de aceitar fazer o BEDA e uma mudança necessária!

Comentários
Postar um comentário