Cresci admirando a franquia “Jurassic Park”; não fui assistir a nenhum dos três filmes lançados entre 1993 a 2001, logo eu os conheci via VHS e pela TV e mais adiante voltei a eles pelo DVD.
Esses filmes sempre foram capazes de me deixar fascinado e através deles a minha paixão pelos dinos nasceu. Conforme cresci a paixão esfriou um pouco, mas não morreu. Quando as notas iniciais da clássica música de John Williams começaram a soar no primeiro trailer de “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” a paixão reacendeu fortemente.
Há cerca de um ano eu soube que a Universal Pictures estava produzindo um novo filme da franquia iniciada por Steven Spielberg, que agora apenas produz, e dá ao diretor Colin Trevorrow, a direção. Logo, a cada trailer, teaser, making offs, entrevistas, imagens e posters divulgados a ansiedade e admiração pelo filme tornava-se maior.
O filme vai onde os outros não haviam ousado ir. 20 anos depois o parque está aberto ao público, maior e melhor como John Hammond havia sonhado; com o seu ideal de mostra o quanto o ser humano é pequeno. O quanto somos essenciais, mas não o centro do mundo. A natureza foi criada em harmonia, tudo no seu lugar. O Homem, então, insiste em destruir tal harmonia.
Com o intuito de obter mais fama, lucro, atração, os cientistas criam Indominus Rex, um dinossauro geneticamente modificado que mostrará toda a sua força, seu instinto.
No dia 08 de julho de 2015 fui ao cinema mais popular da minha cidade, na menor sala do cinema, assistir “Jurassic World”. Jamais esquecerei.
É um filme original que se rende a nostalgia e isso o torna cativante. Ainda que por conta disso crie tramas um tanto clichês demais, repetidas demais e personagens caricatos, ouso dizer que o grande trunfo deste filme é aqueles que se quer retratar: Os dinossauros.

Os dinossauros são os grandes protagonistas. Pela primeira vez eu pude me apegar a eles como personagens, ter um sentimento especifico. Pela primeira vez um velociraptor tem um nome: a linda BLUE – uma grande heroína. Parabéns aos roteiristas que pensaram nessa trama.

Claire (Bracy Dallas) e Owen (Chris Pratt) são caricatos, mas são personagens divertidos. Claire e seu sapato alto de titânio eterno já podem ser um clássico. Owen sem os velociraptors é só mais um, mas pode dar muito pano pra manga. As crianças não são tão cativantes, mas estão envolvidas nas melhores sacadas de humor. Sim, o humor é muito bem feito, funciona inesperadamente bem.
O parque, confesso que gostaria que existisse, mas por outro lado não gostaria de ver neles cédulas de lucro. Não dá brincar com a natureza, acredito ser essa a grande lição do filme. Ela sempre encontra um meio de se sobrepor ao bem, a harmonia.
Eu não vou esquecer o que vi e o que ouvi. Guardarei a emoção de ver diante de mim criaturas que nunca vou por os olhos. O cinema não é maravilhoso por conta disso?
Bravo “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros”.
Por Jônatas Amaral
Oi Jônatas!
ResponderExcluirO filme foi muito legal né? Tb sou fã! Que parque lindo, também adoraria que existisse. Uma pena que acabou daquele jeito por causa da ganância das pessoas...
Bjs!
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