Jogos Vorazes – Em Chamas (The Hunger Games - Cathing Fire, Paris Filmes, 2013) traz algo que o cinema raramente ver, ou nunca viu. Um filme para um público juvenil, mas com um tema abrangente e importante para toda a sociedade. Isso faz esse filme ganhar ares de um clássico.
O filme continua a mostra a história de Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence) após a 74º edição dos Jogos Vorazes, a qual saiu vencedora ao lado de Peeta Melarck (Josh Hutcherson). Katniss agora, traumatizada por tudo o que viver, é convocada a uma turnê junto com Peeta para tentar refletir uma Capital generosa.
Porém, as coisas mudarão depois dos últimos Jogos Vorazes. Uma esperança começa a nascer no coração de Panem. Uma esperança de liberdade. Katniss torna-se um símbolo de liberdade para essa população reprimida.
Vendo que as coisas, começando a ficar sérias, uma revolução tornando-se imanente. O Presidente Snow estabelece um plano ao lado de seu aliado Plutarch (Philip Seymour), para tentar acabar com a imagem e vida de Katniss: levando-a junto com vários outros vencedores dos Jogos Vorazes, para o 3º massacre quartenário. Depois desse evento Panem nunca mais será a mesma.
Toda a trama política é um dos pontos mais interessantes dessa história. Os roteiristas souberam explorar muito bem isto. Até mesmo os jogos ganham outro patamar. Não é só mais um jogo para crianças, é um jogo de gente grande, poderosa, revoltada.
Jogos Vorazes- Em Chamas é uma trama complexa muito bem amarrada, e bem contada. Tudo tem um sentido. Tudo se encaixa. Este fato é um grande trunfo desse filme.
São muitos personagens que tem seu auge muito bem definido. É difícil ver um personagem fraco ou menos importante. Cada um está lá porque deve estar lá.
Effie é uma mulher que te encanta, te faz rir, e, neste novo longa, vemos um outro lado dela. São poucas suas cenas, mas todas são de emocionar. A atuação de Elizabeth Barks é fabulosa, emocionante.
Haymitch é um personagem que se pode ver um alguém traumatizado, mas com uma maturidade diferente. Uma maturidade irresponsável e isso o torna ainda mais interessante. Woody Harrelson traz toda uma peculiaridade em sua atuação impressionante.
Josh e Liam Hemsworth (Gale) são dois bons atores que conseguem fazer algo muito singelo em cada cena. Liam com certeza teve mais destaque aqui, e podemos ver seu destacar.
Jennifer Lawrence é uma daquelas atrizes que dizem tudo com um olhar, e no papel de Katniss é impressionante a força dos sentimentos que ela nos transmiti com esse recurso. A última cena é um exemplo fantástico disso. Segura, mostrou porque é uma das melhores atrizes da atualidade. Em “Esperança” (Estreia em 2014), sem dúvida alguma nos surpreenderá ainda mais.
É impossível deixa de citar as atrizes Jena Malone, interprete de Joanna, personagem esta que surpreende MUITO em tela. Assim também a atriz Lynn Cohen, com sua Mag. É de emocionar cada momento que ela aparece na telona.
Dedico uma singela e merecida honrar aos atores: Amanda Plummer (Wiress), Stanley Tucci ( Caeser) Donald Sutherland (Snow), Willow Shields (Prim), Sam Claflin ( Finnick), e a todos os tributos.
"Em Chamas" traz cenas espetaculares que te surpreendem sem serem sensacionalistas. É incrível! Pois neste filme tudo se tornou maior, grandioso, mas o que esta por traz de tudo isso é tão mais impactante, que todos os efeitos especiais acabam ficando em segundo plano na produção.
Outras sequências evidenciam toda uma crítica que para os mais desatentos pode passar despercebidas.
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É um filme de ‘massa’ e por ser tal, é perceptível a grandeza dele; ele pode mudar a forma de pensar de muitos se estiverem dispostos.
Aqui exponho uma sensação pessoal: quando saí do cinema eu queria mais e mais. Fiquei refletindo bastante sobre cada momento. Saí querendo revolucionar. Ajudar a trazer um senso crítico maior para as pessoas, lutar por isto. Para aqueles que dizem: “Quero morar em Panem”, e os digo – você mora lá. Panem reflete muito as sociedades atuais em muitos aspectos.
Jogos Vorazes- Em Chamas é um filme que sabe aonde quer chegar e alcança esse ideal e resultado da forma mais brilhante que o cinema já viu.
Por Jônatas Amaral
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