[ELEIÇÕES 2014] Encarando a Urna...


2014 é um ano importante para nossa história. Ou, pelo menos, devemos fazê-lo como tal. 

Ano passado, as ruas foram invadidas. Via-se por toda parte a tal hastag #VemPraRua, foi para a rua? E agora? Tem coragem e pensamento de mudança suficiente para ir à urna e realmente fazer a diferença, Começar uma mudança?

Eu sinceramente ouvir por ai: “Pra que votar? Nada muda!” ou “Deviam acabar com o voto obrigatório!”. Acabar com aquilo que realmente pode mudar algo? O lugar onde podemos dar nossa opinião ou mesmo se omitir?

Hoje, quando fui até a minha zona eleitoral e fui para trás daquela cabine branca, deparei-me com ela: A Urna. Foi à segunda vez que a encontrei, porém foi a primeira vez que escolhi um candidato a Deputados, Senador, Governador e Presidente. E depois de tanto pensar, percebi, parei, veio algumas duvidas, veio questionamentos, veio certezas. Refletir por alguns segundos, meu voto é uma escolha. Podem pensar que não, mas um voto faz toda a diferença. Principalmente em uma eleição como esta, onde a disputa é acirrada, voto a voto, defini as coisas. Pelo menos à Presidência é assim.


Ao escolher nossos candidatos, pelo menos deveríamos analisar suas propostas, analisar suas posturas, passá-los por um crivo. Mas, o que vemos afinal: “Vou votar no menos pior”. (Se bem, que em alguns estados brasileiros, isso é uma frase que defini bem a política deles, afinal o que fazer?). “Vou votar em qualquer um, só porque sou obrigado”. “Este é o meu candidato por que acho o olhar dele engraçado”. “Vou votar nele porque ela é um bom meme de internet, e fui com a cara dela”. 

Há aqueles que realmente dizem: “Este é o meu candidato, porque ele realmente me representa”. “Ela é a minha candidata, porque ela diz o que ninguém quer dizer”. “Ele e Ela são minhas escolhas por fazerem a diferença.”

São escolhas. Escolhas que temos que tomar, temos o direito de tomar e de expressar, público e secretamente. Nos momentos seguintes ao meu voto, olhei para o chão e vi aqueles “santinhos”, estampando caras desconhecidas. No fim das contas, é assim que votamos: Em desconhecidos. Conhecemos o que deles é público, o que não é, saberemos ou não depois. Pois bem, fiz a escolha naquele que detém a proposta, a postura que mais me convenceu. No fim, das contas é assim que escolhemos, depois de julgarmos tudo. 

Querendo ou não aceitar, votamos na palavra, votamos em um discurso. A certeza do que será feito, caberá vermos através dos próximos quatro anos. Como é importante essa coisa obrigatória que é votar né? Tão inútil para alguns manifestantes que vão as ruas para se divertir, brincar de fazer mudança.



A Urna é algo que precisamos encarar. A Urna é uma amiga que precisamos encontrar de tempos e tempos para dizer a nossa opinião. A Urna é uma aliada nossa, onde podemos nos arriscar em dizer: - Esse é o meu voto. E eu aceito as consequências dele. Esta é a minha opinião.

Por Jônatas Amaral

Comentários