A Ceia da Árvore de Natal



1 dezembro 

24 dias para o natal

Encontrar um sentido para toda essa festa é algo que muitos tentam e não encontram por não procurarem no lugar certo.

Existe um lugar certo para achar?

O que existe é um lugar específico para cada pessoa encontrar.

Um jovem garoto não precisou ir longe para encontrar um motivo para decorar a casa, montar a árvore de natal, que neste ano fez questão de ser ele a da forma e brilho àquele velho pinheiro de longas datas.

Ele já era quase um adulto para acreditar em papai Noel. Nunca houve espaço no seu coração para esse encantador velhinho. Não havia espaço porque no fundo do seu coração pulsava um amor, uma fé para com um ser muito mais encantador, poderoso, alguém que detinha o verdadeiro espírito do natal: O Papai do Céu.

Era para Ele, que aquele jovem - a qual muitos enxergavam uma criança - se esforçava tanto todos os dias do ano. Ficava com raiva de si mesmo quando errava, não por medo de não receber um presente, mas sim por tão forte amor que sentia por Deus. Desagrada-lo estava fora de questão.

Naquele dia, 24 antes do natal, refletiu ele:

- Esse foi um ano de grandes dificuldades. Todos os dias eu achava que quando o sol raiasse novamente, mais dificuldades viriam. Contudo, eu me sempre me enganava. As dificuldades vinham, mas toda vez que o sol aparecia no céu novamente, eu sabia que o Papai do Céu havia passado e continuava passando pela minha vida, deixando presentes.

Para o menino, as vezes, era um presente de esperança. Por vezes, era força ou coragem; Tinha vezes que era alegria, e de vez em quando objetos concretos. Matéria. Coisas que passam, mas que tocavam a vida dele. Marcavam.



Naquele dia erguendo a árvore de natal, ele dizia:

- Ela é um símbolo e uma forma de eu dizer: Papai do Céu és bem vindo eternamente, sua presença é o meu presente. Que em todas as horas do dia, possas estar aqui nesta casa, no meu coração. Em todas as noites podes ficar à vontade.

Ao meio dia, o almoço não foi igual aos outros. Sentou-se Ele, o pai, a mãe e a tia a comer uma deliciosa lasanha (comida preferida do pequeno jovem). E não é que parecia a Ceia de Natal! Poderia até ser, afinal quem poderia negar que talvez Jesus tivesse nascido dia primeiro de dezembro.

O menino concluiu que devia chamar de “Ceia da Árvore de natal”. Papai do Céu se fez presente naquele lugar. Relembraram algumas difíceis situações, alguns acontecimentos que marcaram naquele ano.

Ah! O menino segurou as lágrimas que não eram de tristeza, e sim de uma felicidade tão grande. Pois, apesar de tantas coisas, ele sabia: tudo tinha um toque de Deus; tudo que havia acontecido se fez no tempo certo. Eles não conseguiam compreender com clareza, mas... Não havia palavras.

Ele parou. Refletiu e se pôs a escrever e, então, percebeu:

- UAU! Esse foi um dos melhores anos da minha vida! UAU! E ele ainda me reserva tantos outros dias.

Ele agradeceu profundamente ao Papai do Céu por aquele dia. Pela sua família e amigos que tanto amava.

Ele sabia que poderia ser aquele seu último texto, poderia ser seu último dia, mas o jovem não estava nem aí. Se preocupar com amanhã, pra que? Naquele momento o que ele presenciava era o que mais valia a pena.

O jovem recebia um presente tão lindo:

FELICIDADE!

Era um presente perfeito. Papai do Céu sorria para ele. O Jovem com lágrimas nos olhos e um sorriso lindo no rosto, percebeu que ainda era 1º de dezembro, mas já era natal.


Por Jônatas Amaral



Comentários

  1. O natal é mais que uma festa importante para ser comemorar o nascimento de Jesus,é por isso que arrumamos a ceia de do natal,a árvore e muito mais para alegrar esta noite feliiiiiiiiiiiz

    ResponderExcluir

Postar um comentário