Pensei...
Pensei...
Preciso
escrever algo. Preciso escrever algo para meu pai.
Mas o
que?
O que
eu quero escrever para ele?
Talvez eu
queira dizer que todas as vezes que ele fala eu escuto, mesmo que às vezes de
inicio não aceite, depois eu penso e tento entender.
Poderia
escrever sobre todos os momentos legais que passei com ele durante os meus 18
anos... Das coisas que ele fez por mim, que ele falou e me ensinou.
Poderia
escrever um conto agradecendo por ele existir, por me inspirar, por passar para
mim tantas qualidades... E por ter me dito: “Tudo tem o seu tempo”, “O Fato de
eu ter errado não quer dizer que você precisa fazer o mesmo”, “Estude”...
Quase
tive certeza que deveria escrever páginas e mais páginas sobre ele, escrever um
livro e dar para ele, mas precisariam de pelo menos uns 10 “dias dos pais” para
escrever tudo... Tinha pouco tempo.
Foi
quando eu percebi: podia resumir todas as coisas que eu tinha para dizer em uma
frase, mas qual?
“Você é
especial”? Não. Muito vago.
“Você
foi muito importante na minha vida”? Não. Ele ainda é.
“Obrigado”? Mas
pelo que especificamente? Tinha que dizer
“Feliz Dia dos Pais”? NÃO!!!
“Eu te
amo”? Sim. Essa é perfeita. Resume bem tudo o que eu queria dizer.
EU TE
AMO, PAI!!!
De Jônatas Amaral
Dedicado à meu Pai: João Carlos.
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